Foto por Julia Chequer
O cosmetólogo Maurício Pupo, que coordenou algumas palestras na feira e é editor chefe da revista CI Cosmetic Ingredients Magazine, adiantou algumas das principais novidades que estão chegando ao mercado.
- Usar um creme sem fragrância, mas que tem um cheiro incrível, é uma das grandes novidades do segmento. Por causa dos ativos naturais e das essências de plantas concentradas nos produtos, isso será possível. E o melhor disso é que esse tipo de produto minimiza a possibilidade de dar alergia e, inclusive, são indicados para peles sensíveis.
Além disso, outra das grandes novidades da mostradas no congresso foi a fonocosmética, ou seja, produtos que agem por som, emitindo uma frequência sonora que o ser humano não é capaz de escutar, mas que é perfeitamente audível às celulas.
- Foi descoberto que o pó de pedras como a de opala e a de topázio emitem esse sinal sonoro e que ele é capaz de estimular as células, fazendo com que elas se movimentem para o local onde o creme com o pó foi passado, preenchendo rugas e linhas finas. O hidratante formulado com esse ativo ficará agindo na pele até que a pessoa lave o rosto e deve ser passado apenas sobre as marcas de expressão.
Além da maquiagem mágica, os cosméticos que contêm ouro, platina e diamante também chegarão ao mercado.
- Esses ativos têm propriedades anti-inflamatórias e devem ser usados em pequenas quantidades, até por causa do preço, pois eles encarecem o produto, com massagens sobre as regiões danificadas, mais flácidas e com diferença de tonalidade - problemas causados pela falta de colágeno e elastina.
A maioria das novidades apresentadas na feira serão vendidas apenas em farmácias de manipulação e devem ser prescritas por um dermatologista. Pupo explica o porquê.
- O profissional vai estudar o seu tipo de pele e elaborar uma fórmula personalizada para você. No caso do produto final, comercializado em gôndulas de farmácias e perfumarias, existe uma demora muito grande para se elaborar uma fórmula estável capaz de atender a um mercado enorme, desenvolver uma embalagem encantadora, conseguir o registro da Anvisa, que muitas vezes pode demorar anos, dentre outras coisas. Tudo isso faz com que todas as novidades em ativos, já aprovadas por órgãos competentes, como a própria Anvisa, cheguem antes às farmácias de manipulação, geralmente até dois mais cedo.
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